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Quem teve a ousadia de me procurar no dia 18 de julho de 2008 não me encontrou. Para qualquer pessoa que aprecia um bom filme, esse dia havia se tornado feriado desde que foi anunciado como a estréia da continuação do renovado guardião de Gotham. Eu estava debaixo de uma máscara de morcego e envolto por uma capa preta. Mentira. Mas não nego que essa idéia chegou a passar pela minha cabeça.
Muita expectativa foi gerada ao redor de Batman – O Cavaleiro das Trevas. Li inúmeras críticas relacionadas à película, a maioria positiva e uma ou duas que falavam alguma coisa de ruim. Sentei-me na sala de cinema pronto para ver uma atuação de Heath Ledger digna do Oscar. Esperava, novamente, por um show de ironia por parte do Alfred de Michael Caine. Rezava por uma Rachel Dawes mais convincente na pele de Maggie Gyllenhaal. Ansiava por Christian Bale e sua reinvenção do melhor herói dos quadrinhos.
Vi exatamente o que esperava. E mais! Um Aaron Eckhart dando verossimilhança para seu Harvey Dent. E os também notáveis Lucius Fox de Morgan Freeman e comissário Gordon de Gary Oldman. Mas mais do que tudo, o que mais me entreteve foi o roteiro bem amarrado, um tabuleiro de xadrez no qual o movimento de uma única peça define o rumo de todo o jogo. Créditos para Christopher Nolan que nos brindou com uma narrativa densa, atuações brilhantes e uma aula de ação com elementos de drama e comédia.
A primeira cena do filme nos dá um gostinho de toda a insanidade que vem pela frente. Um assalto a banco feito por ladrões vestindo máscaras de palhaço. Um palhaço matando o outro, por ordens do chefe, para que a quantia roubada fosse dividida entre menos pessoas. O chefe é o Coringa. A segunda cena mostra uma transação entre os membros da Máfia e o vilão do primeiro filme, o Espantalho. A ação é interrompida por um grupo de Batmans armados. Após uns instantes de tiroteio, eis que surge o original.
Nota para a visão colocada pelo diretor. Uma vez que uma pessoa normal coloca uma fantasia e resolve virar o herói da cidade, ele será seguido por outras pessoas que também acreditam poder carregar esse fardo. A realidade está bastante presente no longa. Dessa vez, o cavaleiro negro sai ferido. Bem ferido.
Não posso contar mais nada. Bem que queria. Recomendo. Assistirei novamente sem dúvida. É um filme com cenas de ação que não deixarão com que pisquem. Um filme com um herói mais humano, mais fraco, mais covarde, mas mesmo assim, mais Batman do que nunca. Um filme que mostra a queda de um homem e o nascimento de um vilão. Um filme sobre esperança, sobre loucura, sobre coragem e sobre sacrifício. Um filme fúnebre, como a morte de seu mais talentoso filho. Um filme dark, como Batman mostrou que deve ser.
Entrei no cinema com a esperança de ver o melhor filme da temporada. Saí com a certeza. E não pensem que se esquecerão com facilidade da risada de Heath Ledger, para sempre Coringa. Descanse em paz.
Muita expectativa foi gerada ao redor de Batman – O Cavaleiro das Trevas. Li inúmeras críticas relacionadas à película, a maioria positiva e uma ou duas que falavam alguma coisa de ruim. Sentei-me na sala de cinema pronto para ver uma atuação de Heath Ledger digna do Oscar. Esperava, novamente, por um show de ironia por parte do Alfred de Michael Caine. Rezava por uma Rachel Dawes mais convincente na pele de Maggie Gyllenhaal. Ansiava por Christian Bale e sua reinvenção do melhor herói dos quadrinhos.
Vi exatamente o que esperava. E mais! Um Aaron Eckhart dando verossimilhança para seu Harvey Dent. E os também notáveis Lucius Fox de Morgan Freeman e comissário Gordon de Gary Oldman. Mas mais do que tudo, o que mais me entreteve foi o roteiro bem amarrado, um tabuleiro de xadrez no qual o movimento de uma única peça define o rumo de todo o jogo. Créditos para Christopher Nolan que nos brindou com uma narrativa densa, atuações brilhantes e uma aula de ação com elementos de drama e comédia.
A primeira cena do filme nos dá um gostinho de toda a insanidade que vem pela frente. Um assalto a banco feito por ladrões vestindo máscaras de palhaço. Um palhaço matando o outro, por ordens do chefe, para que a quantia roubada fosse dividida entre menos pessoas. O chefe é o Coringa. A segunda cena mostra uma transação entre os membros da Máfia e o vilão do primeiro filme, o Espantalho. A ação é interrompida por um grupo de Batmans armados. Após uns instantes de tiroteio, eis que surge o original.
Nota para a visão colocada pelo diretor. Uma vez que uma pessoa normal coloca uma fantasia e resolve virar o herói da cidade, ele será seguido por outras pessoas que também acreditam poder carregar esse fardo. A realidade está bastante presente no longa. Dessa vez, o cavaleiro negro sai ferido. Bem ferido.
Não posso contar mais nada. Bem que queria. Recomendo. Assistirei novamente sem dúvida. É um filme com cenas de ação que não deixarão com que pisquem. Um filme com um herói mais humano, mais fraco, mais covarde, mas mesmo assim, mais Batman do que nunca. Um filme que mostra a queda de um homem e o nascimento de um vilão. Um filme sobre esperança, sobre loucura, sobre coragem e sobre sacrifício. Um filme fúnebre, como a morte de seu mais talentoso filho. Um filme dark, como Batman mostrou que deve ser.
Entrei no cinema com a esperança de ver o melhor filme da temporada. Saí com a certeza. E não pensem que se esquecerão com facilidade da risada de Heath Ledger, para sempre Coringa. Descanse em paz.